Tenho um novo cachorro. ou será que devo dizer temos um novo cachorro? Definitivamente ‘temos’ é melhor na atual conjuntura, posto que o cachorro é de Paula e eu. É engraçado finalmente ter um cachorro que é ‘meu’ e não de minha família. É verdade que Paula e eu estamos formando uma nova família e tal, mas dessa vez eu sou o ‘pai’ de um cachorrinho. A sensação é boa na verdade. Acho que poderia dizer que é uma de uma série de âncoras que definem uma família, um lar.
O nome do novo membro dessa nova família é Magoo. Se você tem mais de 30 anos deve se lembrar do velho Senhor Magoo, um velhinho muito teimoso que era quase cego mas se recusava a admiti-lo, o que o punha ‘nas mais loucas aventuras’ como diria a chamada da sessão da tarde. Acontece que nosso cachorro parecia ser cego quando foi encontrado vagando na rua, comendo lixo, por uma amiga nossa. Ele foi levado para a casa de outra amiga temporariamente onde perceberam que seus olhos refletiam um certo azulado. Quando optamos por ficar com ele (mesmo por que se ninguém o fizesse ele retornaria para a rua) resolvemos nomeá-lo Magoo.
Acontece que, duas semanas depois da adoção temos nossas dúvidas quanto à condição (ou deficiência) de nosso pequerrucho. Acreditamos, sim, que ele tenha problemas em um dos olhos e que o resto dos problemas foi causado pela malnutrição da vida nas ruas. Para vocês terem uma idéia, quando ele chegou, o que mais se viam eram as costelas e os ossos dos quadris. Hoje ele já está festeiro e com um pelo negro lustroso. Brinca como nunca e adorou a nova caminha que ganhou de nossos amigos. Noutra hora posto mais sobre nossas aventuras com o nosso Sr. Magoo.
Eeee!! ^_^
bj!
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